Numa sociedade onde a tecnologia está imbuída nas mais simples tarefas diárias, tentar separar as media arts dos restantes domínios artísticos pode ser, como coloca o teórico e artista Lev Manovich, demasiado redutor. Tecnologia e criação artística são hoje duas faces da mesma moeda.

Mas será que foi sempre assim? Como surgiram as media arts? E onde se desenha a fronteira entre aquilo que cabe ou não neste domínio artístico?

O termo media arts tem servido de chapéu a diversas subcategorias - de que são exemplos, entre outros, a arte sonora, a bioarte, a arte digital ou a realidade virtual - e que frequentemente se expandem para além do seu entendimento.

Dividido em quatro módulos, o Curso Livre em História das Media Arts propõe uma visão alargada deste conceito, facultando uma contextualização histórica do surgimento das novas linguagens até à adoção das expressões híbridas dos dias de hoje.

    online
    Circuito - Serviço Educativo Braga Media Arts
    5€

    Cartão 4 sessões 16€*

    *O cartão confere entrada para uma pessoa nos quatro módulos do Curso Livre em História das Media Arts

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      07 nov | Módulo 1 — Media Arts, pensamento e ação 

      A relação das tecnologias e das técnicas com os processos de criação artística na construção do conhecimento humano.

       

      14 nov | Módulo 2 — História das Media Arts I 

      O performativo e o experimentalismo. Das primeiras vanguardas aos eventos EAT – Experiments on Art and Technology.

       

      21 nov | Módulo 3 — História das Media Arts II

      As práticas artísticas e as formulações teóricas das medialidades artísticas em relação com o corpo e o vivo: das noções dos corpos tecnologicamente expandidos à arte viva (bioart).

       

      28 nov | Módulo 4 — Media, Multimedia, Hipermedia, Moist Media, Novos Media e Intermedia

      Novas formas de expressão artística e computação.

       

      Notas sobre o Curso Livre em História das Media Arts:

      Nos Módulos 1 e 4 faz-se uma abordagem que esclarece sobre as qualidades dos meios que os artistas vêm utilizando na materialização das suas obras. Familiarizam-se os participantes com uma diversidade de temas que vão desde o desenvolvimento de linguagem como meio até às novas expressões híbridas que não se limitam a géneros convencionados como instalação sonora, instalação vídeo, instalação interativa, performance, entre outros.

      Nos Módulos 2 e 3 partiremos dos exemplos concretos que na história da arte, da literatura e da teoria criaram e pensaram formulações e articulações das media artes com o denominado performativo, no recurso à experimentação como método e prática artística num campo alargado de recursos técnicos e conceptuais.

       

      Formadores André Rangel e Verónica Metello

      Público-alvo interessados em media arts e em história e teoria da arte contemporânea, independentemente dos seus estudos ou percursos profissionais

      Duração 2h

      Nota O curso é composto por quatro módulos que poderão ser frequentados de forma independente. A formação decorrerá online, através da plataforma Zoom. Mais próximo das datas de cada um dos módulos, serão enviados os links de acesso a cada um dos participantes

       

      André Rangel 

      Artista e designer intermedia, André Rangel é fundador e diretor do estúdio 3kta.net. É professor auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; investigador integrado no i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade; doutorado em Ciência e Tecnologia das Artes, Mestre em Artes Digitais e licenciado em Design de Comunicação; Cofundador e coorganizador da xCoAx - Conferência Internacional em Computação, Comunicação, Estética e X.

       

      Verónica Metello 

      Historiadora de arte e curadora especializada em arte da performance e experimentalismo. Doutorada em Filosofia pela Universidade de Coimbra, mestre em História da Arte Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e licenciada, pela mesma universidade, em História da Arte. Verónica lecionou em algumas pós-graduações e mestrados, tendo colaborado com a Direção Geral das Artes.

      Comissariou e integrou projetos de exposição, programação e documentação da arte da performance em Portugal e no estrangeiro.