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eMMA – Exposição do Mestrado em Media Arts chega ao gnration
Desde 2021, o Mestrado em Media Arts proporciona uma formação avançada no cruzamento entre arte, comunicação e tecnologia digital na cidade de Braga. Com o objetivo de estimular a interação entre os estudantes e os equipamentos culturais da cidade, o mestrado tem vindo a promover atividades no domínio da arte generativa – como é o caso da eMMA – servindo como estímulo para o percurso académico e artístico dos estudantes. Esta mostra artística surge assim uma oportunidade para testemunhar em primeira mão o potencial transformador da arte digital e da tecnologia na sociedade pela mão de uma nova geração de artistas.
Depois de duas edições a preencher a Galeria do Paço, Reitoria da Universidade do Minho, a eMMA – Exposição do Mestrado em Media Arts ocupa pela primeira vez os espaços do gnration e reúne oito novas peças desenvolvidas pelos estudantes do curso. Através de uma fusão de formatos que englobam fotografia, escultura, têxtil, luz ou som, a terceira edição da exposição eMMA explora temas como identidade, memória, tempo e espaço, migração e artivismo, processos generativos de criação artística e muito mais.
Até ao final de julho é possível visitar as oito peças em exibição:
After humanity, por Anita Carvalho
Através de uma representação escultórica interativa que reage ao toque, a peça convida o público a refletir sobre a conexão física e emocional entre a humanidade e a natureza.
Espaço e tempo na fotografia, por Clara Santos
Partindo da perceção do tempo e do espaço, a autora apresenta um conjunto de fotografias de espaços esquecidos que outrora tiveram vida, explorando a forma como as dinâmicas sociais moldam e são moldadas pelo tempo e pelos lugares que habitamos.
(A)TENSION , por Bruno Mesquita
Servindo-se de telas de policarbonato, lasers, colunas, membranas e espelhos, (A)TENSION cruza narrativas estabelecidas e perspetivas alternativas, criando espaços onde a linha funciona como elemento essencial e o som como um elemento transformador.
Liminal landscapes, por Emília Simão
Emaranhada nas teias da liminaridade e da utopia tecnoxamânica, esta peça cria uma experiência estética que convida à contemplação dos espaços sem lugar, dos momentos sem tempo e da consciência indefinida.
Crisália, por Margarida Magalhães
Funcionando como um elemento metafórico, esta obra apresenta uma narrativa interativa de imagem, som, mapeamento e têxtil que explora as noções inerentes ao ato de vestir, procurando identificar e definir padrões individuais, sociais e culturais.
Human Glitch, por Pedro Gonçalves
Com um começo calmo, os ruídos e respirações emergem do interior criando uma coreografia de desespero. Centrada na experiência de um ataque de pânico, esta obra imersiva leva o público a explorar a vulnerabilidade humana, a desaceleração do tempo e o paralelismo visual entre o colapso mental e o erro tecnológico.
Conexões: Narrativas sonoras sobre o contrabando no Alto Minho, por Mariana Ramalhosa
Centrada em antigas práticas de contrabando, a instalação conjuga som e imagem para explorar formas de preservação da memória reconhecendo como a arte ajuda a enaltecer outras perspetivas sobre problemáticas sociais e históricas.
Nas suas águas brincar, por Sol Silveira
Através de imagens e sons imersivos, o público é convidado a mergulhar numa viagem sensorial que explora a simbologia da água na criação da vida e a conexão com o feminino.
Sabe mais sobre a exposição em gnration.pt.