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As artes de Francisco Carneiro e Luis Buñuel cruzam-se na nova proposta do CINEX
Promovido pela Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, o programa de cinema expandido, CINEX, está de volta com um novo cineconcerto onde a sétima arte e a música se entrelaçam.
Depois da escocesa Kathryn Joseph acompanhar Faust (1926), de F. W. Murnau, chega a vez do jovem músico bracarense Francisco Carneiro abraçar o mesmo desafio e dar som ao filme Diário de uma Criada de Quarto (1963), uma obra essencial do cinema surrealista, assinada por Luis Buñuel.



Francisco Carneiro percorre trilhos musicais com o à-vontade e a segurança de quem se sente em casa. Natural de Braga e com formação em diversos instrumentos e géneros musicais, o jovem músico prepara-se para protagonizar a próxima proposta do CINEX.
Num cineconcerto onde música e cinema falam a mesma língua, Francisco Carneiro aceita o desafio de compor novos temas para acompanhar ao vivo o filme “Diário de uma Criada de Quarto” (1963), uma obra essencial do cinema surrealista, levada ao grande ecrã pelas mãos do realizador espanhol-mexicano Luís Buñuel.
Baseado no romance de Octave Mirbeau, este filme segue Célèstine, uma jovem que embarca numa intensa jornada que a leva a mudar-se de Paris para o interior de França. Depois de entrar ao serviço dos burgueses Monteil, com quem não simpatiza, Célèstine começa a pensar em abandonar o trabalho, até descobrir a violação e morte de uma menina. Desconfida de Joseph, um fascista que também trabalha para os Monteil, decide desistir do seu despedimento e continuar ao serviço, envolvendo-se numa investigação para confirmar quem é o culpado e arrancar-lhe uma confissão.
Sessenta anos depois do seu lançamento, este clássico do cinema francês recebe agora uma nova sonoridade pelas mãos de Francisco Carneiro, que sobe ao palco do gnration em véspera de feriado, a 24 de abril, às 21:30. Mais informações e bilhetes disponíveis em gnration.pt.
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Promovido pela Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, o CINEX é um programa dedicado à expansão da sétima arte. Além de um conjunto de exposições e instalações em formato vídeo, o programa aposta numa série de cineconcertos que revisitam obras essenciais do cinema mundial, enquanto músicos dos nossos tempos são desafiados a compor e interpretar novas bandas sonoras.