Esta residência parte da premissa de que pensar em termos de híbridos, de “natureza-culturas” e de emaranhados multiespécies oferece uma oportunidade para reelaborar criativamente as fronteiras de um mundo partilhado que, para o bem do planeta, requer urgentemente novos modos de perceção e de ação.

A iniciativa estende-se por dois locais, Vila Velha de Rodão, em setembro, e Trafaria, em outubro, que combinam para funcionar como um espaço e um meio para explorar as interações complexas e dinâmicas entre os seres humanos, as tecnologias e a natureza; um espaço para a emergência de novos começos, processos abertos e novas formas de produção. Os seis artistas selecionados receberão uma bolsa de 500€, alimentação completa, viagens, alojamento, orçamento de produção de 150€ e acesso a equipamento (espera-se que os artistas utilizem os seus computadores).

O CADA é um grupo artístico que desenvolve software para exposições e para o domínio público. Formado em Lisboa em 2007 por Sofia Oliveira e Jared Hawkey, os seus trabalhos são intencionalmente playful, desenhados para ativar experiências pessoais e que questionam a nossa relação com a tecnologia na vida quotidiana. O grupo também organiza eventos e workshops que promovem o desenvolvimento da prática cultural digital, e já expôs o seu trabalho na Europa e no Brasil.

O CADA já recebeu financiamento público da Direção Geral das Artes, Ministério da Cultura, Programa Europa Criativa da União Europeia, Fundação para a Ciência e Tecnologia e Câmara Municipal de Lisboa.

As candidaturas para “Animais, residência artística novos media” estão abertas até 20 de julho e os resultados são conhecidos no dia 27 do mesmo mês. Sabe mais informações aqui.