O trinómio arte, tecnologia e ciência foi o ponto de partida para Construção de um index #1, iniciativa que decorreu no passado fim-de-semana no gnration e que trouxe a Braga, artistas, professores, curadores, cientistas e cineastas.

03 Março 2020
03 Março 2020

Com moderação do artista e curador Fernando José Pereira, a primeira sessão, que contou com a participação de cerca de 80 pessoas, juntou a cientista do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia Jana Nieder, o curador João Ribas e o artista alemão Marcel Weber, que inaugurou também um novo trabalho. Esta primeira conversa permitiu cruzar pontos de vista e refletir sobre de que forma diferentes contextos podem entrar, ou não, em convergência.

E esta relação entre arte, ciência e tecnologia está bem patente no trabalho de Marcel Weber, também conhecido como MFO. O artista alemão inaugurou The Invention Of Sense, uma instalação inserida no programa colaborativo sobre arte e nanotecnologia “Scale Travels”.

O designer e músico Miguel Carvalhais fez o arranque da Mesa Redonda #2: "O erro no contexto de processos tecnológicos e criativos", que contou com a presença do artista Elie Blanchard, da cineasta Salomé Lamas e da diretora artística do LABoral Centro de Arte y Creación Industrial, Karin Ohlenschläger. A edição inaugural do index ficou marcada por um episódio em que um erro de cariz tecnológico impediu a realização de um espetáculo e foi esse mesmo erro que serviu de ponto de partida para a discussão.

A fechar Construção de um index #1 a blackbox do gnration reuniu perto de 120 pessoas para assistir à performance áudio visual "Membrane" do duo canadiano Push1Stop e Wiklow.

Depois de em 2019 ter testemunhado o nascimento do index, o primeiro evento internacional focado na relação entre arte e tecnologia, este ano Braga recebeu um conjunto de sessões , iniciativa que vai fazer a ponte para a 1ª edição do index - Bienal de Media Arts, a acontecer em 2021.

 

Fotos: Adriano Borges.