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Sons de Bolso: Mosteiro de Tibães recebe peça de Rui Penha
A peça do artista Rui Penha abordaa difícil vertigem da contemplação. Neste espaço a ela dedicado, os visitantes poderão abrir o seu parênteses numa peça pensada para ser infinita, mas que, na verdade, se repetirá em períodos de cerca de 1.500 milhões de anos. Ou que, noutra perspectiva igualmente verdadeira, nunca chegará a sair do mesmo sítio. A sessão de apresentação acontece às 15:00, do próximo dia 18 de dezembro.
Sons de Bolso é um projeto de criação site specific que liga a música a um determinado espaço geográfico. Através de uma aplicação web no smartphone desenvolvida para o efeito, os utilizadores podem partir à descoberta do espaço geográfico em busca de peças musicais geolocalizadas e que apenas poderão ser escutadas quando o utilizador se encontrar na proximidade da localização designada.
Para além do Mosteiro de São Martinho de Tibães Tibães, o projeto passará ainda pela Aldeia de Cevide (Melgaço), Estação Arqueológica do Freixo / Tongóbriga (Marco de Canaveses) e pelo Museu Militar do Porto (Porto). Manuel Brásio, José Tiago Baptista e Nuno da Rocha são outros dos primeiros compositores a explorar este projeto e a criar música para cada um dos espaços e suas histórias.
Sons de Bolso é organizado pela Interferência – Associação de Intervenção na Prática Artística –, sediada no Porto.